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Leilão de obras de arte de um dos últimos palacetes da Avenida Atlântica, no Rio

De cadeiras que pertenceram à Elizabeth Taylor a quadro de Pedro Américo, as preciosidades à venda

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Muitos, como eu, passaram a vida apreciando aqueles últimos casarões da Avenida Atlântica, um na altura da Rua Francisco Sá, onde funcionou o Consulado da Áustria, e, outro, próximo à Rua Santa Clara. O terreno da famosa casa de pedra foi vendido recentemente para o empresário Omar Peres e dará lugar a um hotel. Naquela casa, Zilda Azambuja Canavarro Pereira viveu desde 1917, entre as mais lindas peças de obras de arte. Agora, o espólio é objeto de um grande leilão sob o comando de Salles & Von Brusky Escritório de Arte, em São Paulo, que está sendo realizado até sexta-feira.

Entre prataria, ourivesaria, tapeçaria, objetos em marfim e mobiliário, destaque para o quadro “Paola Doria, Marquesa de Lomellini”, do pintor belga Anton Van Dyck, do século 17, obra não disponível no circuito cultural desde 1965, quando foi adquirida pela família. O preço será sob consulta.

Ficamos encantados com uma baixela de vermeil de 245 peças da Tétard Frères, top design da ourivesaria francesa avaliada em R$ 300 mil. Tem também uma linda baixela em prata da era vitoriana, composta por nove peças brasonadas e timbradas, confeccionada por Paul Storr, prateiro oficial da Coroa Britânica, ambas do século 19. Encontram-se ainda obras únicas, como uma autêntica escultura criselefantina em bronze patinado de Demetre Chiparus, além da tela “O Voto de Heloisa”, do pintor Pedro Americo. No mobiliário, um dos itens em destaque é um par de poltronas no estilo Luis XV, datado do século 19, que pertenceu à coleção pessoal de Elizabeth Taylor.

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