O outono é a estação dos nevoeiros. Quando a temperatura despenca durante a noite, a umidade do ar aumenta muito perto da superfície. As minúsculas gotinhas de água formam uma nuvem perto do chão, que prejudica a visibilidade. Por causa disso, o trânsito em estradas e aeroportos fica prejudicado.
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Segundo o meteorologista Wando
Amorim, nessa época do ano, os nevoeiros ocorrem com maior
freqüência. No Rio Grande do Sul, nesta semana, os passageiros
têm sofrido para embarcar no Aeroporto Salgado Filho. Em apenas
um dia, a pista ficou fechada por mais de sete horas.
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Os transtornos também estão mais freqüentes em Guarulhos. As
condições geográficas da cidade, na Grande São Paulo, são ideais
para a formação de neblina: as serras do Mar e da Mantiqueira
formam um paredão que bloqueia os ventos. O terreno descampado
faz com que a temperatura caia mais rapidamente e a vegetação
deixa o ar mais úmido, especialmente de madrugada. Não é à toa
que Cumbica, em tupi-guarani, significa “nuvem baixa” e que o
Aeroporto Internacional de São Paulo é um dos três do país que
mais registram nevoeiros.
Segundo o Sindicato Nacional das Empresas
Aeroviárias, os outros dois são o Salgado Filho, em Porto
Alegre, e o Afonso Pena, em Curitiba - que só nos últimos dois
anos somou mais de 340 horas fechado, o equivalente a 14 dias
sem pousos nem decolagens.
Com neblina, o ritmo fica mais lento também nas
estradas. Reduzir a velocidade é uma das recomendações da
Polícia Rodoviária para evitar acidentes. Os motoristas também
devem ligar os faróis baixos, abrir os vidros para evitar que
fiquem embaçados, procurar andar no centro da faixa de rolamento
e manter uma distância segura.
A neblina está longe de ser a principal causa de
acidentes nas estradas. Mas, de acordo com a Polícia Rodoviária,
provoca os mais graves.
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