São Domingos Sávio

Nascido em
Riva, Piedmont, Itália, em 1842; e morreu em Mondonio tambem na Itália em 9 de
março de 1857. Foi beatificado em 1950 e canonizado em 1954.

Domingos
era um de três filhos de um ferreiro e cresceu com desejos de ser um padre. Quando
São João Bosco começou a treinar jovens como clérigos para ajudá-los no cuidado
de meninos de rua, em Turim o padre da paróquia de Domingos o recomendou a João
Bosco, o qual mais tarde escreveu a biografia de Domingos de tão impressionado
que ficou ao conhece-lo.
Em outubro de 1854, na idade de 12 anos Domingos tornou-se um estudante no
Oratório de São Francisco de Sales em Turim. Ele é mais conhecido pelo grupo que
organizou chamado a “Companhia da Imaculada Conceição”.
Em adição a sua devoção, ele fazia vários trabalhos como, varrer o chão e tinha
especial paciência e cuidado com os jovens mais travessos. Logo que começou no
Oratório Domingos separou uma luta entre dois rapazes que se atiravam pedras.
Segurando um crucifixo entre eles ele disse : ” Antes de lutarem olhem
para isto” e em seguida disse “Jesus não tinha nenhum pecado e Ele
morreu perdoando os seus executores, nós vamos ultraja-Lo sendo deliberadamente
vingativos?”
Ele escrupulosamente seguia a disciplina da casa e com isto angariava o ressentimento
dos outros jovens que esperam dele o mesmo comportamento. Não obstante, ele
nunca ofendia quem o tratava mal. Talvez se não fosse a orientação de São João
Bosco ele teria se tornado um fanático. Bosco o proibiu de fazer qualquer
mortificação ao seu corpo sem sua permissão. Bosco certa vez encontrou
Domingos, numa noite fria, em sua cama tremendo sem um só lençol por cima.
“Não seja louco disse ele a Domingos, você poderá pegar pneumonia !”
. “Por que eu? ” perguntou Domingos ” O meu Senhor não pegou
pneumonia na manjedoura em Belém?”
Em outra ocasião Domingos sumiu de manhã até o jantar. Bosco o encontrou no
coro da igreja de joelhos, em
oração. Ele ficou lá por 6 horas depois que a missa havia
acabado e disse que estava “distraído” . Sempre se referia a suas
orações intensas como estando “distraído” orando e não havia visto o
tempo passar.
Bosco reportou ao Papa Pio IX o desejo de Domingos em servir na Inglaterra e a
Inglaterra tornou-se uma primeira preocupação de Bosco. Alguns dizem que isso
era devido ao ímpeto de Pio IX de restaurar a hierarquia da Igreja na
Inglaterra.
Domingos tornou-se conhecido como uma pessoa com dons espirituais especiais e
que reconhecia a necessidade das pessoas, bem alem do percebido pelo padre
comum e tinha uma habilidade de profetizar o futuro.
Entretanto, a frágil saúde de Domingos piorou e ele foi enviando para Mondonio
para uma mudança de clima. Foi diagnosticado como tendo tuberculose e logo
começou a sangrar e isso apressou sua morte. Ele recebeu os últimos sacramentos
e pediu ao padre para ler a oração dos mortos e no final ele sentou-se e disse:
“Adeus meu caro padre” ; sorriu e exclamou!:” Estou vendo coisas
maravilhosas” e logo depois ele morreu sorrindo tão calmo e feliz, que
ninguém duvidou de sua visão do paraíso.
Pouco tempo depois, São João Bosco escreveu sua biografia, o que contribuiu
para a sua canonização. Ele foi a pessoa mais jovem a receber a canonização, na
história da Igreja.
Ele é o padroeiro dos cantores de coro da igreja e delinquentes juvenis.

Sua festa é
celebrada no dia 5 de março

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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