Publicidade
Publicidade

Morte de onça após cerimônia da tocha repercute até no Oriente Médio

A morte da onça-pintada Juma, que foi exibida durante passagem do revezamento da tocha olímpica por Manaus, nesta segunda-feira (20), repercutiu nos principais jornais do mundo.

O animal foi abatido com arma de fogo pelo Exército após ameaçar atacar um de seus cuidadores.

O site do jornal "Times of Oman", do país do Oriente Médio Omã, afirmou que o incidente causou inquietação em grupos de direitos dos animais, que questionaram o motivo da participação da onça no evento.

"A onça-pintada é uma espécie quase ameaçada, que já foi exterminada no Uruguai e em El Salvador, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza", afirma o jornal.

O americano "The New York Times" diz que, de acordo com o Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), o uso de Juma no evento era ilegal e que a morte do animal está sendo investigada.

"Um sorridente jaguar amarelo conhecido como Ginga é o mascote da equipe olímpica brasileira", lembra o jornal.

No site do britânico "The Guardian", internautas se indignaram com a morte de Juma.

"Outra razão para o mundo boicotar a Olimpíada de 2016 no Brasil", afirmou o internauta Dcroteau. "Humanos patéticos", completou.

"Até a onça estava perturbada com os Jogos no Brasil", disse Carlos Calina.

Nesta terça (21), o Comitê Olímpico da Rio-2016 admitiu que errou ao permitir que a onça participasse acorrentada do revezamento da tocha em Manaus.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade