Política

De 13 mortes de políticos no Rio, só três foram esclarecidas pela polícia

Ao todo, foram assassinados três vereadores, nove pré-candidatos e um assessor
Velório do vereador de Magé Geraldo Cardoso Gerpe, o Geraldão, que foi assassinado com dois tiros no estacionamento da Câmara de Vereadores da cidade, na Baixada Fluminense: disputa política estaria por trás do crime
Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo / 15/01/2016
Velório do vereador de Magé Geraldo Cardoso Gerpe, o Geraldão, que foi assassinado com dois tiros no estacionamento da Câmara de Vereadores da cidade, na Baixada Fluminense: disputa política estaria por trás do crime Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo / 15/01/2016

RIO — Entre 2015 e 2016, o Estado do Rio registrou uma série de assassinatos de vereadores e pré-candidatos na Baixada Fluminense . Foram 13 homicídios em nove meses. De lá para cá, somente três foram esclarecidos pela polícia. Assim como o caso da vereadora do PSOL Marielle Franco , assassinada há cinco meses, outros dez homicídios permanecem sem solução. Ao todo, foram mortos três vereadores, nove pré-candidatos e um assessor. O medo de testemunhas, que temem represálias e não confiam no programa de proteção do estado, é uma das principais dificuldades relatadas por investigadores.

LEIA: Caso Marielle: Grupo de matadores de aluguel formado por policiais é novo alvo das investigações

Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ irá reforçar investigações do Caso Marielle

A violência nas urnas preocupa as autoridades. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, Carlos Eduardo da Fonseca Passos, já destacou que a ação de grupos criminosos será combatida inclusive com cassação de registros eleitorais. Também foi criada uma coalizão envolvendo a intervenção federal no Rio para coibir os crimes.

LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA EXCLUSIVA PARA ASSINANTES.