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Por Ricardo Lessa, Para o Valor, do Rio — Valor


Autor — Foto: Lula

"Eu conheço Bolsonaro. Éramos íntimos de sentar de cueca para conversar na beira da cama." Essa imagem, que se repetiu muitas vezes em diversas cidades e pequenos hotéis pelo Brasil entre 2017 e 2018, ficou na memória do advogado Gustavo Bebianno como exemplo de sua proximidade com o então candidato durante a campanha para a Presidência.

Nessa época, os filhos do presidente ainda não existiam para o então faz-tudo de Jair Bolsonaro, a não ser em encontros fortuitos. O faixa preta peso-pesado de jiu-jítsu de 1,88m foi o primeiro demitido, apenas 48 dias depois da posse, em uma lista de auxiliares de primeiro escalão do presidente. Bebianno foi uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro durante a campanha e se tornou o alvo inaugural de Flávio, Eduardo e Carlos.

Passados seis meses de governo, após um período de silêncio autoimposto e dois meses de férias na Califórnia com a mulher, Bebianno conta que cuidava de tudo durante a campanha: segurança, remédios, vitamina, alimentação e até a roupa do candidato. Acumulava a defesa jurídica, coordenava campanha e tesouraria e presidia o partido que deu legenda ao então candidato, PSL.

Sentado em um de seus locais prediletos para este "À Mesa com o Valor", no restaurante Satyricon, em Ipanema, Rio, que frequenta desde os anos 90, o ex-ministro é reconhecido pelo maître e pelos garçons, que servem sua bebida usual, sem perguntar: água tônica com uma rodela de limão. Faz tempo que ele não segue mais a dieta da família Gracie e largou academia e tatames. Agora, está animado a entrar no octógono da política.

"Minha vocação é executiva. A vontade de realizar é grande. Não vou procurar, mas, surgindo a oportunidade de uma candidatura [à Prefeitura do Rio], vou agarrar", diz Bebianno. "Amo o Rio e acho que o Bolsonaro nunca se preocupou com o Rio. Era uma de nossas divergências."

A possibilidade de se lançar à prefeitura ficou mais forte depois que o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), o nomeou como potencial adversário. As conversas estão acontecendo, "vindo por gravidade, não estou procurando". Ele lembra a amizade com o empresário Paulo Marinho, agora dirigindo o diretório do PSDB do Rio. Se o movimento em torno de seu nome continuar, afirma: "Eu vou".

"Depois da vitória, todo o trabalho, todo o afeto, toda lealdade foi apagada da memória do Jair", diz Bebianno sobre sua demissão — Foto: Leo Pinheiro/Valor

Os adversários que se cuidem. Se a técnica de luta for a mesma que usava nos anos 90, quando foi para os Estados Unidos, será um problema para eles se desvencilharem. Tinha 26 anos quando montou a primeira academia de jiu-jítsu da Flórida, em Miami. Os anos de preparo em lutas marciais serviram à proteção do candidato do PSL durante a campanha.

"Olhos e mãos, olhos e mãos, olhos e mãos", repete ele rápido, cerrando os punhos quase automaticamente, lembrando os comandos para ficar atento aos adversários. "Nos eventos do Jair, eu ia sempre abraçado com ele e mais dois seguranças, um da PM e outro do Exército. Antes de sair do carro sempre botávamos o colete de segurança nele", diz, sobre a rotina para proteger o candidato.

No dia 6 de setembro do ano passado a prática foi alterada. "Carlos [filho de Bolsonaro] quis participar da passeata de Juiz de Fora, porque era perto do Rio. Podia ir e voltar de carro e quis entrar no carro do pai", afirma Bebianno, que não teve espaço para ir junto. Com isso, o colete do candidato ficou guardado no porta-malas. E aconteceu a facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira, portador de transtorno delirante persistente e inimputável, segundo sentença que o mantém internado por prazo indeterminado.

Pode ter nascido ali a rixa com o "pit bull", apelido dado a Carlos pelo pai, e acabaria levando à demissão de Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência. Até aquele momento os filhos pouco tinham feito na campanha presidencial, segundo o advogado. "Dá muito trabalho. Tem que pensar, negociar, escrever", afirma. "Eles não são muito chegados, fizeram das carreiras políticas um ganha-pão." No momento do atentado, lembra o ex-ministro, Carlos estava brincando com seu drone. "Ele atrapalhou a segurança, sem dúvida", diz. Mas acha que foi só coincidência.

"Não acredito nessas teorias conspiratórias", afirma o advogado. "Eu vi os médicos mexendo nas vísceras do Jair para operá-lo. Vi quando constataram a hemorragia na ressonância. Seria uma grande surpresa para mim se o Carlos estivesse envolvido. Ele adora o pai e tudo que faz é movido por puro ciúme das pessoas que se aproximam do capitão." Bebianno diz não acreditar, porém, que Oliveira tenha agido sozinho, como o processo vem apontando.

A facada fragilizou muito Bolsonaro, segundo o ex-braço direito do presidente. As coisas ficaram muito dramáticas. O capitão ficou mais sensível às críticas aos filhos. Reagia afirmando: "Ninguém vai afastar meus filhos de mim". É uma tendência dele, observa Bebianno. "Confundir análises, observações, advertências, como coisas do inimigo, como confronto."

A tensão entre o advogado e a família, entretanto, foi se acumulando. "Depois da vitória, todo o trabalho, todo o afeto, toda lealdade foi apagada da memória do Jair", lamenta o ex-ministro. "Ainda me ofereceram um emprego em Itaipu, que daria R$ 1,4 milhão por ano, ou uma embaixada em Roma, que é espetacular. Mas depois de tudo que aconteceu, sem uma conversa comigo, achei as ofertas indignas, ofensivas. Preferi sair como entrei, sem nada."

Na verdade, saiu com alguns quilos a mais. Agora está com 112 kg, quando o seu objetivo seria cerca de 95 kg. "Comi errado e fora de hora durante dois anos e parei de me exercitar", queixa-se. Lamenta ter perdido dois anos de convívio com a família - a mulher do segundo casamento, uma filha de 24 anos e um filho de 18 anos - e dinheiro, já que pagava suas despesas e deixou de faturar em seu escritório de advocacia e nas operações financeiras - é especializado em análise de métricas do mercado de ações e opções. Por medida de economia é que foi parar no apartamento de Bolsonaro em Brasília. "Eu dormia no chão."

Mas ele diz que não é uma reclamação. "Era a hora em que conseguíamos conversar, e eu podia falar de tudo. Fazia parte da missão. Apostava que ele podia mudar os rumos do país - e mudou." Bebianno afirma que nunca teve simpatia pelas ideias do PT. Entretanto, diz acreditar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva perdeu uma oportunidade de ouro quando deixou de denunciar o esquema do mensalão. "Poderia ter se tornado o maior líder deste país, mas creio que se acovardou."

Para Bebianno, foi o sentimento antipetista que elegeu Bolsonaro. "Se o país não estivesse vivendo este momento de polarização, ele nunca teria sido eleito", diz. Ele conta que fez questão de direcionar a propaganda partidária para a oposição sem tréguas à bandeira vermelha, hashtag #PTnão. "Nunca fui um 'bolsominion', não sou fanático por nada", afirma, com intenção de deixar clara sua diferença com os grupos raivosos das redes sociais. "O problema é que hoje o Jair só tem lugar no coração para esses apoiadores incondicionais. Um presidente, como um pai, tem que ter lugar no coração para todos."

Após a demissão, Bolsonaro disse sobre Bebianno: "Se estiver envolvido [em irregularidades do PSL], logicamente, e responsabilizado, lamentavelmente o destino não pode ser outro a não ser voltar às suas origens. Em nenhum momento conversei com ele". Com voz mansa, em contraste com o corpanzil de lutador ainda marcado por calos na orelha, deixados quando a cartilagem quebrava durante as refregas, Bebianno rebate com uma paráfrase bíblica: "Todos voltaremos para o lugar de onde viemos, né?". E acrescenta que gosta muito de suas origens: "São muito boas, e me sinto muito bem com elas". O ex-ministro voltou para o Rio, onde morou a maior parte dos seus 55 anos.

"Nasci na Vieira Souto [avenida mais valorizada de Ipanema

Seu avô também foi dono da Companhia de Tecidos Nova América, hoje transformada em shopping e estação da linha do metrô, no bairro de Del Castilho. "Meu pai, Everaldo Rocha, morreu no meio da campanha presidencial, em 2018. Não tive nem tempo de chorar a morte de meu melhor amigo. A morte foi num sábado, e na segunda eu já estava em Brasília."

Agora, Bebianno retomou uma rotina que sentia falta nos tempos em que se colocou a serviço de Bolsonaro. "Acordo às 6 da manhã, ando de bicicleta até a praia [mora na Fonte da Saudade, Lagoa], dou uma corridinha na areia ou nado no Posto Seis [Copacabana], depois vou fazer meu alongamento." Mantém os hobbies de hipismo e tiro. "Em Brasília não fui feliz um só dia. Todas as noites ia dormir angustiado."

Depois da vitória de Bolsonaro no segundo turno, a divergência entre Carlos e Bebianno ficou explícita e exposta publicamente. O coordenador da campanha combinou com a Rede Globo uma entrada ao vivo do recém-eleito para fazer um primeiro pronunciamento. Mas Carlos discordou e mandou retirar o carro de transmissão da emissora das proximidades, dando preferência a um entrada pelo Live do Facebook.

Bebianno afirma que teve trabalho para convencer o eleito de que era importante se comunicar com os brasileiros que presidiria a partir de 2019. Essa disputa o advogado ganhou, e Bolsonaro entrou depois ao vivo para ler o que chamou de "discurso da vitória" no "Fantástico", com sinal compartilhado para outras emissoras. "Naquele dia, eu não estava feliz, nem Bolsonaro. Não sei dizer por quê."

Bebianno gastara energia para convencer a família Bolsonaro de algo que considerava óbvio: "O cara ia ser presidente da oitava economia do mundo, pô". O ex-ministro lamenta ter estourado com um repórter na ocasião. "Não estava com vontade de falar. Ele insistiu, e eu dei uma resposta atravessada. Me arrependo. Peço desculpas." Bebianno considera os sete anos que trabalhou como diretor jurídico do "Jornal do Brasil" como sua fase profissional mais feliz. Por ali aprendeu a apreciar a convivência com jornalistas. "No fim participava até de reuniões de pauta", diz.

O veneno contra ele já havia, porém, sido inoculado. "Nos 60 dias do governo de transição [novembro e dezembro de 2018] um núcleo de intrigas já se formou em torno de uns paulistas [ele não cita nomes] adeptos do astrólogo Olavo de Carvalho", diz. "Não se trabalha em Brasília, 80% do tempo é gasto em futrica, intrigas." Esses "paulistas" estavam sempre esperando Bolsonaro no aeroporto, com carro, querendo apresentar empresários. "E eu atrapalhava", diz.

Já passa de meia hora de conversa. O serviço de berinjelas grelhadas com azeite e alho acabou. Os peixes, mariscos e crustáceos, enfileirados sobre o gelo no corredor de acesso ao salão principal do restaurante, nos observavam com impaciência. Uma grande mesa ao lado, com turistas asiáticos, anima-se em altos decibéis. Bebianno pede um carpaccio de salmão para beliscar enquanto falamos quase sem pausa. Ele estivera no restaurante no dia anterior e pedido sushis. Desta vez, prefere examinar o cardápio, para variar um pouco.

"O Jair só tem lugar no coração para esses apoiadores incondicionais", afirma Bebianno — Foto: Leo Pinheiro/Valor

Aproveito para perguntar sobre o paradeiro de Fabrício Queiroz, funcionário do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL), quando deputado na Assembleia Legislativa do Rio. "Sim, foi o Jair que o nomeou para o gabinete do filho. Mas cruzei poucas vezes com ele", afirma. Bebianno diz que nunca viu o vizinho de condomínio de Bolsonaro Ronnie Lessa, acusado pela morte da vereadora Marielle Franco. Acha que a vizinhança é coincidência. "O Jair é muito reservado. Pouca gente frequenta a casa dele."

O nome do restaurante, Satyricon, é inspirado em um romance escrito na época de Nero, o imperador que incendiou Roma. Bebianno ri e rebate que está ali mais como bombeiro. Chamuscados mesmo, só os camarões. Evita declarações que o confrontem diretamente com o "capitão", como o chamava carinhosamente na última conversa por telefone antes do seu afastamento. Ele diz considerar normal a demissão, mas não a forma como as coisas aconteceram: sem uma conversa, com exposição pública e o endosso aos tuítes disparados pelo filho Carlos, chamando-o de mentiroso.

"Isso não aceitei, e tive que responder na hora." A "mentira", segundo o operador das redes sociais Carlos Bolsonaro, era que Bebianno não teria conversado três vezes com o pai no dia anterior. O advogado publicou depois o áudio de três conversas por WhatsApp com o presidente, que negou que foram "conversas".

O último alvo dos tuítes do filho do presidente foi Santos Cruz, da Secretaria de Governo, um dos militares mais admirados por Bebianno. Este diz que seu pai, Everaldo Rocha, tinha muitas relações com integrantes das Forças Armadas e aprendeu a apreciá-los pela honestidade. "Coronel Floriano Pacheco, com quem meu pai trabalhou na Suframa [Superintendência da Zona Franca de Manaus], tinha um cachimbo e um livro. Morreu pobre. O que me atraiu no Jair foi que vi nele uma pessoa assim: íntegra, honesta."

Foi para ajudar Bolsonaro a se livrar dos processos que acumulara ainda como parlamentar e ameaçavam impugnar sua candidatura, que Bebianno aderiu à campanha. Eram acusações de racismo, discriminação sexual e alusão ao estupro. "Se tivesse que pagar a ele pelo trabalho que fez, estava f.", comentou Bolsonaro logo depois da exoneração do auxiliar. Mas o advogado não quis receber nada. Ele usou também sua experiência de 12 anos como diretor e sócio do maior escritório do Rio de Janeiro de contenciosos, Sérgio Bermudes, para resolver os problemas do candidato com os partidos políticos.

Mas o assunto fica para depois do prato principal. Bebianno pede um espaguete com frutos do mar, que vem coroado por um portentoso camarão, escoltado por mariscos, lula e molho de tomate. A conversa já passa de 1 hora.

Com 28 anos de Congresso, o deputado Bolsonaro peregrinara por diversas legendas. Quando decidiu que se lançaria à Presidência, bateu às portas de vários partidos nanicos, mas não se sentia seguro de que eles registrariam seu nome ou o "venderiam" na última hora. O prazo legal para o registro das chapas estava se esgotando. Já havia procurado o PSC e o Patriotas, mas acabou recuando desconfiado.

Ele conta que fechou acordo com Luciano Bivar, do PSL, para que deixasse provisoriamente a presidência do partido em suas mãos. Assim, Bolsonaro poderia sentir segurança da indicação à candidatura. Bivar aceitou ficar afastado até o fim das eleições; em troca levaria 30% do fundo partidário, aplicado em sua base territorial, Pernambuco.

O próximo passo, segundo o advogado, que ficou como presidente interino do PSL, coordenador e tesoureiro da campanha, foi montar as bases em cada Estado. "Eu não conhecia ninguém em Brasília, só o STJ [Superior Tribunal de Justiça] e o TCU [Tribunal de Contas da União], então coube ao Jair indicar os líderes para os diretórios, que foram deputados que ele conhecia do Congresso." Ele alega que o dinheiro era pouco, R$ 9 milhões, mal dava para financiar duas candidaturas a deputado federal, e foi liberado a conta-gotas. PT e MDB dividiram R$ 500 milhões, compara.

Autor — Foto: Legenda

A distribuição das verbas de campanha, entretanto, acabou criando outro gatilho para sua saída do governo. Os jornais publicaram denúncias de que candidatas-laranjas teriam recebido parte da destinação e devolvido a maior parte da verba para o partido. O ex-presidente temporário do PSL se defende: não poderia saber quanto e como era destinado o dinheiro por cada diretório regional. "Se houve desvio, que seja apurado e punido", afirma Bebianno.

O recém-eleito presidente Bolsonaro não ficou satisfeito com as explicações do então secretário da Presidência. A imprensa e as redes sociais começaram a falar do "Laranjal do PSL" e da insatisfação do presidente com Bebianno. Foi para desmentir as alegações de crise entre ele e Bolsonaro que o secretário afirmou ter conversado com seu chefe três vezes no dia anterior, acendendo o rastilho que detonou sua permanência no governo. "Foi uma traição, sem razão e mesquinha", resume.

Apesar da mágoa, Bebianno diz ainda acreditar que o governo possa dar certo. "A equipe é boa." A única possibilidade de crise, na sua opinião, é se o presidente resolver peitar as instituições da República. Ele vê essa possibilidade como remota. "Bolsonaro não tem respaldo nas Forças Armadas para confrontar outros Poderes." Os militares que mais admira, segundo suas informações, estão sendo deixados de lado, quando não demitidos. Até mesmo o general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, "um herói" para ele, não está merecendo consideração, depois de aconselhar algumas vezes o presidente e se pronunciar publicamente contra os filhos e os seguidores de Olavo de Carvalho.

O secretário de Comunicação do Governo, Fabio Wajgarten, afirma, em mensagem de WhatsApp, que o presidente Bolsonaro costuma dizer que o caso Bebianno é "página virada". A Secom, entretanto, informa que o Planalto não comentaria as declarações do ex-ministro. O gabinete de Carlos Bolsonaro informa que o vereador não teria nada a dizer sobre "qualquer declaração" de Bebianno. O senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro não responderam à solicitação de entrevista até o fechamento desta edição.

Depois de quase 2h30 de conversa, chega a hora da despedida. Bebianno recusa a sobremesa e o café. Ainda ficaria no restaurante para outra conversa. Pergunto se ele não tem medo de um atentado. "Fui bem ameaçado. Meu telefone foi divulgado. Ligaram muito. Muita baixaria. Recebi telefonemas. Mas quem morre de véspera é peru. Não devo nada. O Carlos criou uma narrativa que não corresponde aos fatos. São valentões da internet. Pessoalmente é só tapinha nas costas. Se não fosse pelo trabalho que fiz, o pai dele não teria sido eleito. Enfim, bola para frente." Prefere, contudo, deixar os nomes de seus filhos e da atual mulher no anonimato.

"É o único pedido que faço", diz ele antes de irmos embora, com forte sotaque carioca e voz baixa, que não combina com o perfil de lutador, no blaser justo e colarinho aberto. "Não quero passar a imagem de que guardo rancor."

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