• Redação Galileu
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A sonda OSIRIS-REx captou a primeira imagem do asteroide Bennu (Foto: NASA/GODDARD / UNIVERSITY OF ARIZONA)

A sonda OSIRIS-REx captou a primeira imagem do asteroide Bennu (Foto: NASA/GODDARD / UNIVERSITY OF ARIZONA)

A NASA completou o passo inicial de uma missão histórica: depois de dois anos viajando pelo espaço, a sonda Origins, Spectral, Interpretation, Resource Identification, Security-Regolith Explorer (OSIRIS-REx) captou as primeiras imagens do asteroide Bennu.

O objeto foi escolhido entre 500 mil outros por ser um dos asteroides mais antigos já descobertos pela agência espacial norte-americana, tornando as análises dele valiosas para a compreensão de como surgiu e se desenvolveu nosso Sistema Solar. Segundo os astrônomos da missão, há uma chance em 2,7 mil de Bennu colidir com a Terra em 2135.

As primeiras imagens do asteroide foram coletadas pela OSIRIS-REx no dia 17 de agosto deste ano a uma distância de 2,2 milhões de quilômetros de distância. Durante sua missão, a sonda irá analisar a superfície e coletar amostras de Bennu e trazê-las para a NASA. 

"Agora que a OSIRIS-REx está perto o suficiente para observar Bennu, a equipe da missão passará os próximos meses aprendendo o máximo possível sobre o tamanho, a forma, as características da superfície e os entornos de Bennu antes que a sonda chegue de fato no asteroide", afirmou Dante Lauretta, principal pesquisador da OSIRIS-REx, em anúncio. "Após passar tanto tempo planejando esse momento, mal posso esperar para descobrir o que Bennu revelará para nós."

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Imagens da NASA revelam o asteroide Bennu em movimento (Foto: NASA/Goddard/University of Arizona)

Imagens da NASA revelam o asteroide Bennu em movimento (Foto: NASA/Goddard/University of Arizona)

Quando chegar no asteroide, a sonda passará um mês voando pelos polos norte e sul e equador de Bennu, a distâncias que variam de sete a 19 quilômetros. A partir disso, será possível ter imagens mais nítidas da superfície do objeto, permitindo que a missão descubra a massa e detalhes sobre a atmosfera dele.

Estima-se que as primeiras amostras sejam coletadas em julho de 2020 e que a OSIRIS-REx chegue na Terra por volta de setembro de 2023.

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