No último sábado, 23 de setembro, a segunda edição do CFC Fight Combat quase terminou em tragédia. Isso porque na luta principal do evento realizado na cidade de Capanema, no Pará, o peso-médio Silmar Sombra encaixou uma guilhotina em Caio Paturi e, mesmo sem qualquer reação do lutador, que já estava "apagado", o juiz central, Jorge Fortaleza, não interrompeu o combate. (Veja o vídeo abaixo).
A situação chegou a tal descontrole que membros da equipe de Caio Paturi invadiram o cage, agrediram Silmar Sombra, na tentativa de fazer o lutador soltar a guilhotina, e ainda partiram pra cima do árbitro central, revoltados com o erro do profissional. Ao mesmo tempo, o próprio Sombra tentou reanimar o adversário, ainda dentro do ringue, fazendo algumas manobras de primeiros socorros.
Árbitro central puxa o pé de Paturi para saber se o lutador está demaiado — Foto: Reprodução Internet
Ao canal do youtube "tvmmapara", Silmar Sombra deu sua versão para a confusão dentro do ringue. No vídeo, o lutador revela que já havia um clima de grande de rivalidade entre as equipes antes da luta principal do CFC Fight Combat, inclusive com uma disputa para saber quem seria o árbitro central do duelo.
- Esse fato aconteceu no segundo round, eu peguei na guilhotina, mas ele não quis bater. Quando a gente pega em uma chave, se não bater, quebra um braço, uma perna ou tem uma lesão feia. No caso do estrangulamento, pode até ocasionar morte, dependendo de quem está lutando e quem está vendo o combate. Eu vi que ele estava inconsciente, avisei ao árbitro cinco vezes, mas, quando eu fui largar, chegou o "Tigrão", irmão do Paturi, e desferiu vários socos na minha cara. Entrou um outro pessoal da organização e foi quando subi no Paturi, abri a boca dele e tirei o protetor, tentando reanimar - declarou Sombra, antes de completar.
- O vídeo é cortado, mas, depois, quando eu estava tentando ajudar o Paturi, o irmão dele volta e me agride, com um chute. Eu venci, mas só consegui pegar o cinturão no dia seguinte, porque a equipe do meu adversário não queria me dar. A organização me pediu desculpa, falaram para eu ir na delegacia fazer um boletim de ocorrência, mas eu não quero aumentar isso mais do que já está - concluiu.
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