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Internet no campo: dois em cada três provedores atendem áreas rurais em MT

Demanda das fazendas está no radar das operadoras, mas qualidade do sinal ainda é problema; resultados preliminares da pesquisa feita pelo AgriHub serão apresentados em painel virtual

30 de junho de 2020 às 13h43

Na era da agricultura digital, a conectividade é peça-chave para garantir amplo acesso à tecnologia. Mas se torna um obstáculo para quem não tem um bom serviço à disposição. A demanda é crescente e de olho nisso os provedores de internet tem voltado a atenção para o campo. É o que indica a pesquisa feita pelo AgriHub (rede inovação do Sistema Famato) que também está mapeando os preços cobrados pelos pacotes.

“Praticamente dois terços do total de empresas entrevistadas até o momento disseram oferecer o serviço para a zona rural. Também é interessante olhar para o custo por velocidade. Nos planos de internet com 10 megas, por exemplo, algumas empresas cobram R$ 120 por mês e outras chegam a cobrar até R$ 1.000 por mês. Porém, às vezes o serviço de manutenção e assistência técnica já estão inclusos. Ou seja, muda muito de um plano para o outro. A gente está construindo este mapeamento justamente para ajudar os produtores rurais”, explica Otávio Celidonio, diretor-executivo do AgriHub.

Celidonio destaca ainda que há planos bem robustos para o campo, oferecendo pacotes com até 300 megas. “Nesse caso, os preços realmente vão lá pra cima. Vimos planos de R$ 6.000 chegando a quase R$ 20.000, o que é bem alto mas pode valer a pena se o produtor tiver potencial para usar toda a informação e fazer agricultura digital de ponta”, avalia.

Além deste mapeamento, o diretor-executivo do AgriHub aponta outra ferramenta importante para o produtor que está disponível no site da Anatel. A página mostra a área de atuação das operadoras e a qualidade da internet oferecida em cada ponto do estado. “Tem lugares que não têm cobertura nenhuma. Mas é interessante observar que tem locais onde a qualidade da internet é muito baixa para assistir vídeos no celular, porém, suficiente para atender à necessidade de conexão das máquinas, estações meteorológicas e várias outras ferramentas que vão ajudar o produtor rural no dia a dia, e, às vezes, ele não sabe disso”, comenta.

Os desafios e as soluções para a conectividade no campo são o tema da primeira live do AgriHub Play, que será realizada hoje, a partir de 19h30 (de Brasília). As inscrições podem ser feitas pelo site. “A gente espera que os produtores venham, convidem amigos e não percam essa oportunidade de entender como melhorar a internet na sua propriedade e acessar o serviço correto que vai ser mais adequado para cada um”, conclui Celidonio.

Internet no campo: dois em cada três provedores atendem áreas rurais em MT

Demanda das fazendas está no radar das operadoras, mas qualidade do sinal ainda é problema; resultados preliminares da pesquisa feita pelo AgriHub serão apresentados em painel virtual

30 de junho de 2020 às 13h43

Na era da agricultura digital, a conectividade é peça-chave para garantir amplo acesso à tecnologia. Mas se torna um obstáculo para quem não tem um bom serviço à disposição. A demanda é crescente e de olho nisso os provedores de internet tem voltado a atenção para o campo. É o que indica a pesquisa feita pelo AgriHub (rede inovação do Sistema Famato) que também está mapeando os preços cobrados pelos pacotes.

“Praticamente dois terços do total de empresas entrevistadas até o momento disseram oferecer o serviço para a zona rural. Também é interessante olhar para o custo por velocidade. Nos planos de internet com 10 megas, por exemplo, algumas empresas cobram R$ 120 por mês e outras chegam a cobrar até R$ 1.000 por mês. Porém, às vezes o serviço de manutenção e assistência técnica já estão inclusos. Ou seja, muda muito de um plano para o outro. A gente está construindo este mapeamento justamente para ajudar os produtores rurais”, explica Otávio Celidonio, diretor-executivo do AgriHub.

Celidonio destaca ainda que há planos bem robustos para o campo, oferecendo pacotes com até 300 megas. “Nesse caso, os preços realmente vão lá pra cima. Vimos planos de R$ 6.000 chegando a quase R$ 20.000, o que é bem alto mas pode valer a pena se o produtor tiver potencial para usar toda a informação e fazer agricultura digital de ponta”, avalia.

Além deste mapeamento, o diretor-executivo do AgriHub aponta outra ferramenta importante para o produtor que está disponível no site da Anatel. A página mostra a área de atuação das operadoras e a qualidade da internet oferecida em cada ponto do estado. “Tem lugares que não têm cobertura nenhuma. Mas é interessante observar que tem locais onde a qualidade da internet é muito baixa para assistir vídeos no celular, porém, suficiente para atender à necessidade de conexão das máquinas, estações meteorológicas e várias outras ferramentas que vão ajudar o produtor rural no dia a dia, e, às vezes, ele não sabe disso”, comenta.

Os desafios e as soluções para a conectividade no campo são o tema da primeira live do AgriHub Play, que será realizada hoje, a partir de 19h30 (de Brasília). As inscrições podem ser feitas pelo site. “A gente espera que os produtores venham, convidem amigos e não percam essa oportunidade de entender como melhorar a internet na sua propriedade e acessar o serviço correto que vai ser mais adequado para cada um”, conclui Celidonio.

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