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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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São Paulo faz força-tarefa para cobrar R$ 1 bi de ICMS atrasado

Cobrança a inadimplentes começa nesta quinta e segue por todo o mês de maio

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São Paulo

A secretaria da Fazenda paulista vai atrás dos devedores a partir desta quinta-feira (2). Durante todo o mês de maio, os fiscais farão uma força-tarefa para cobrar mais de R$ 1 bilhão em débitos de ICMS dos contribuintes com o estado.

A Fazenda identificou companhias ativas e com dívidas elevadas do tributo. O órgão selecionou 346 empresas que, juntas, somam rombo superior a R$ 1 bilhão, sendo R$ 700 milhões já inscritos na dívida ativa.

Apesar de não recolherem os impostos, as empresas selecionadas pela Fazenda emitiram mais de R$ 8 bilhões em documentos fiscais só em 2019.

Essa operação não ocorria desde 2015, segundo o coordenador da administração tributária da secretaria, Gustavo Ley. Atualmente, o estoque de débitos declarados e não pagos está em R$ 5,2 bilhões.

Tô fora decisão da Azul de sair da Abear, associação setorial que reúne as grandes companhias aéreas, foi vista no setor como “uma atitude emocional e imatura”.

Corrida O dissabor da Azul com as competidoras cresceu desde que seu plano de comprar ativos da Avianca por US$ 105 milhões, em março, foi atropelado por propostas da Latam e da Gol de levar fatias por US$ 70 milhões cada uma. Como 140 é maior que 105, os credores da Avianca deixaram a Azul para trás.

Na esportiva Segundo executivos do setor, o clima na Abear sempre foi tenso, mas não impedia o grupo de buscar conquistas, como o recente compromisso do governo paulista de reduzir o ICMS do combustível. A medida que permitiu cobrança da bagagem também foi vitória conjunta. 

Voo solo No mês passado, a Abear conseguiu que o Daesp, departamento aeroviário de SP, recuasse de uma mudança de horário de funcionamento de aeroportos que prejudicava as empresas, mas principalmente a Azul. Agora, a avaliação é que ela terá de montar uma estrutura para defender seus interesses sozinha. 

Agora pode Com a Azul fora, concorrentes dizem que a entidade ficará livre para defender bandeiras que eram consenso entre outros membros mas contrariam a empresa, como a abertura do setor ao capital estrangeiro. 

Silêncio Procurada, a Azul não quis fazer comentários além do comunicado de que está deixando a entidade. A Abear afirma que suas regras de compliance a proíbem de comentar temas comerciais.

Tóxicos A Anvisa prepara uma lista de agrotóxicos que deverão ser reavaliados e podem ter a venda restrita ou até mesmo cancelada. Segundo o órgão, é a primeira vez que a reanálise será baseada em critérios técnicos e de risco.

Pressão Até então, produtos submetidos a novos estudos que checam possíveis riscos à saúde eram selecionados por determinações judiciais ou pressões de algum grupo.

Meta A Anvisa estima que ao menos quatro produtos sejam revisados até o fim de 2020. Desde 2006, 15 agrotóxicos foram submetidos a novo crivo —11 foram proibidos, três tiveram restrições de uso e apenas um foi liberado. 

Raridade Estudo da Deloitte mostra que uma empresa brasileira tem a maior alta da margem de lucro no mercado de bens de luxo: a Restoque, dona de marcas como Le Lis Blanc e John John. A companhia é a única do país em um ranking da consultoria com as cem maiores do segmento.

Variação Após uma reestruturação que incluiu fechamento de fábricas e lojas, a Restoque teve aumento de 33,7% na margem em 2017 —a coleta de dados foi concluída em 2018, mas o estudo ficou pronto agora. Na lista de cem maiores elevações de receita, ocupa a 79ª posição.

Cabide As empresas de países fora dos maiores mercados de luxo, caso da brasileira, tiveram crescimento de vendas acima da média global. Mesmo em um cenário de desaceleração econômica, o setor está em ascensão em todas as regiões, diz a Deloitte.

Com Igor Utsumi e Paula Soprana

 

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