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Por Flávia Furlan, Valor — São Paulo


A credenciadora de cartões Cielo registrou um lucro líquido de R$ 793,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 22% frente ao mesmo período do ano passado. Em relação ao segundo trimestre deste ano, houve queda de 3%. O lucro líquido ajustado foi de R$ 812,8 milhões, queda de 20,1% em relação ao terceiro trimestre de 2017 e de 0,6% frente ao trimestre anterior.

O Ebitda consolidado da empresa foi de R$ 1,153 bilhão, queda de 11,2% na comparação anual. Em relação ao segundo trimestre, houve alta de 0,5%.

A receita líquida consolidada totalizou R$ 2,963 bilhões, alta de 1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O volume financeiro transacionado pela empresa totalizou R$ 153,9 bilhões, 2,76% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, e 1,9% maior em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Os gastos totais da Cielo totalizaram R$ 2,043 bilhões, o que representa 9,3% de aumento em relação ao terceiro trimestre do ano passado e de 1,6% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Maquininhas 

A empresa registrou um aumento da base instalada de “maquininhas” de cartões pelo segundo trimestre consecutivo. Em setembro, a empresa alcançou 1,659 milhão de terminais, considerando a marca Stelo no total, o que representa um crescimento de 3,3%, ou de 53 mil, em relação ao segundo trimestre deste ano.

No entanto, o aumento não foi suficiente para alcançar os patamares do ano passado. Em relação ao terceiro trimestre de 2017, quando a soma era de 1,713 milhão de terminais, houve uma queda de 3,2%.

Em setembro, os terminais sem fio representavam 79,4% da base, aumento de 6,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2017.

Em relação aos pontos ativos, que são os estabelecimentos credenciados à rede Cielo que realizaram ao menos uma venda nos últimos 30 dias, houve manutenção no patamar de 1,100 milhão no terceiro trimestre, na comparação aos três meses anteriores. No entanto, houve redução em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, quando esses estabelecimentos eram 1,306 milhão.

Cartão de crédito x cartão de débito 

Do volume de transações de R$ 153,9 bilhões no terceiro trimestre deste ano, R$ 90 bilhões se referem às compras com cartões de crédito. O dado representa uma alta de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na modalidade débito, no entanto, o total transacionado foi de R$ 63,9 bilhões, uma queda de 11,1% em relação ao terceiro trimestre de 2017.

A Cielo capturou no período 1,688 bilhão de transações, uma queda de 10,6% frente a setembro do ano passado.

Os destaques, segundo a empresa, ficaram com a Cateno, outra controlada da Cielo junto ao Banco do Brasil, e com o produto Receba Rápido, de antecipação de recebíveis.

Despesa operacional

As despesas operacionais da credenciadora de cartões cresceram 17% no terceiro trimestre deste ano, frente ao mesmo período do ano passado, para R$ 416,3 milhões. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve queda de 2,8%.

De acordo com a empresa, o aumento é resultado do maior investimento em campanhas de marketing e ações comerciais, além de maiores custos de “fees” de bandeira.

A Cielo teve um incremento de 21,7% nas despesas com vendas e marketing no terceiro trimestre, frente ao mesmo período do ano passado.

Com pessoal, o aumento foi de 12,1%, para R$ 139,3 milhões no mesmo período, enquanto que com as despesas administrativas o avanço foi de 3,7% na comparação anual, para R$ 131,4 milhões em setembro.

Outras despesas operacionais saltaram 57,5% entre o terceiro trimestre de 2017 e de 2018, para R$ 78,5 milhões.

Os gastos totais (custos e despesas) registraram R$ 2,043 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

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