Edição do dia 01/04/2013

01/04/2013 22h07 - Atualizado em 01/04/2013 22h16

Exposição reúne obras de arte e plantas raras, em Inhotim (MG)

Um dos mais importantes centros de arte contemporânea do mundo abriga mais de 700 espécies de palmeiras de vários cantos do mundo.

Um dos mais importantes centros de arte contemporânea do mundo também abriga um outro tipo de arte rara.

Em Inhotim, obras de arte e plantas raras estão juntas em um enorme jardim botânico.

“Eu conheço vários lugares no mundo, vários lugares a céu aberto, museus ,mas não tem nenhum lugar como esse”, garante a advogada Maria Aparecida Terrigno.

E é exatamente nessa época do ano que as palmeiras ficam ainda mais bonitas. Com tantos frutos e flores

As atenções se voltam para o alto. São 700 espécies, de vários cantos do mundo. A azul veio de Madagascar. A garrafa, de uma ilhazinha no Oceano Índico. A que tem a maior folha do reino vegetal veio da África e ela só dá fruto uma única vez no finalzinho da vida.

Tem até a falsa palmeira. É a pata de elefante, que parece palmeira, mas é outro tipo de árvore. Algumas palmeiras passam de 40 metros. É, mais ou menos, a altura de um prédio de uns 12 andares.

Uma das mais raras de toda a coleção tem raízes que se movem. Por isso, ela é conhecida como a palmeira que anda. As raízes ficam por cima da terra.

“Como que ela caminha? Morrendo essa raiz e nascendo novas do lado de cá”, explica a guia do centro de arte contemporânea

“Nós nunca tínhamos visto nada desse tipo”, conta um frequentador

“Tem casos de palmeiras no Inhotim que moveram quatro metros. Como ela tem 70 anos de vida, ela provavelmente vai andar bastante”, brinca a funcionária do local