Entre tradição e transição: os desafios das mulheres no Iêmen

Atualizado em  8 de março, 2013 - 07:57 (Brasília) 10:57 GMT

Em imagens: As mulheres do Iêmen

  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe. Acima, Huda Ahmed Ghaleb, diretora do Sindicato das Mulheres do Iêmen fem Hodeidah.
    As mulheres tiveram um importante papel na recente revolução no Iêmen, exigindo igualdade e justiça. Pouco mais de um ano após o início da transição para a democracia, elas continuam a pedir mudanças. A fotógrafa Abbi Trayler-Smith conheceu algumas destas mulheres.
  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe. Jovens mulheres em Hodeidah.
    Militantes da Al-Qaeda se aproveitaram de um vácuo no poder durante o levante de 2011, que derrubou o presidente Ali Abdullah Saleh, mas foram expulsos de seus redutos no ano passado em uma ofensiva do governo, com a ajuda de comitês de resistência e de ataques de drones americanos.
  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe. Na foto, Sarah Jamal Ahmed, de 24 anos.
    A Primavera Árabe no Iêmen resultou em centenas de mulheres exigindo participação no futuro do país. Sarah Jamal Ahmed, uma socióloga de 24 anos, foi uma das primeiras a levantar a voz durante os primeiros dias da revolução em Sanaa.
  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe. Acima, Shaqra Hassan Mohsen, que tem 7 filhos e espera mais um.
    Mesmo que algumas mulheres tenham assumido papeis políticos, muitas ainda são oprimidas na vida cotidiana. O país tem uma alta taxa de mortalidade de mães e milhares de mulheres morrem durante o parto a cada ano, especialmente em áreas rurais.
  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe.
    Em um esforço para diminuir a taxa de mortalidade entre mães, a ONG Oxfam está implementando um programa educacional. Em Al-Hodeidah, no oeste do país, a ONG treina mulheres para se tornarem parteiras e auxiliares de parto tradicional.
  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe.
    Algumas das mulheres treinadas retornarão para seus vilarejos para fornecer o que serão os únicos serviços de saúde acessíveis para outras mulheres nessas regiões.
  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe.
    Além disso, elas se juntarão ao pequeno percentual de mulheres iemenitas que ganham salários formais por trabalhos na lavoura.
  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe. Saida Ali recebe doações que a ajudam a comprar comida.
    Saida Ali mora no vilarejo de Awajah, em Hodeidah, e tem cinco filhos e 18 netos. Um dos seus filhos mora em casa e os outros foram para a Arábia Saudita a procura de trabalho. "Não há trabalho aqui", diz ela. "Na estação das chuvas eu ajudo outros moradores e eles me dão moedas. Eu ajudo na colheita e às vezes no mercado." As doações permitem que Saida compre a comida que precisa nesses tempos difíceis.
  • Fotógrafa registrou a luta das mulheres iemenitas por condições de igualdade após a Primavera Árabe. Hooria Mashhour, ministra dos Direitos Humanos do Iêmen.
    Hooria Mashhour, ministra dos Direitos Humanos, é uma das poucas mulheres no gabinete iemenita e representa um passo significativo dos direitos das mulheres no país.

Luta por direitos

As mulheres tiveram um importante papel na recente revolta popular no Iêmen, exigindo igualdade e justiça. Pouco mais de um ano após o início da transição para a democracia, elas continuam a pedir mudanças. A fotógrafa Abbi Trayler-Smith conheceu algumas delas.

É o caso da Sarah Jamal Ahmed, uma socióloga de 24 anos, que foi uma das primeiras a levantar a voz durante os primeiros dias da revolução em Sanaa e continua exigindo que o país não volte ao "tudo como era antes".

Mesmo que algumas mulheres tenham assumido papeis políticos, muitas ainda são oprimidas na vida cotidiana. O país tem uma alta taxa de mortalidade de mães e milhares de mulheres morrem durante o parto a cada ano, especialmente em áreas rurais.

Em um esforço para diminuir a taxa de mortalidade entre mães, a ONG Oxfam está implementando um programa educacional. Em Al-Hodeidah, no oeste do país, a ONG treina mulheres para se tornarem parteiras e auxiliares de parto tradicional.

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