Uma desbravadora na década de 1920. Tarsila do Amaral nasceu em uma família paulista rica, estudou na França, conviveu com intelectuais europeus e conheceu boa parte do mundo.
Passou por grandes tristezas. Perdeu a neta, a filha, mas manteve a alegria estampada nas telas. Se encantou com a paisagem de Minas Gerais. Levou as cores - chamadas de caipiras - para as pinturas, contrariando os críticos que achavam esses tons de mau gosto.
Teve quatro casamentos. O grande amor: Oswald de Andrade - escritor que conheceu poucos meses depois da Semana de Arte Moderna de 1922.
Das mãos de Tarsila, saiu ‘Abaporu’, obra que inspirou Oswald de Andrade a criar o movimento antropofágico. A proposta era digerir a cultura europeia e devolvê-la com identidade nacional.
Os pincéis de Tarsila também revelavam a preocupação com a situação social dos brasileiros. O Brasil, sua gente e suas cores foram para as telas e deixam deslumbrados admiradores no mundo inteiro.