Edição do dia 17/01/2013

17/01/2013 11h54 - Atualizado em 17/01/2013 12h45

Desbravadora do modernismo, Tarsila do Amaral morreu há 40 anos

A pintora fez parte da Semana de Arte Moderna de 1922 e do movimento antropofágico.

Uma desbravadora na década de 1920. Tarsila do Amaral nasceu em uma família paulista rica, estudou na França, conviveu com intelectuais europeus e conheceu boa parte do mundo.

Passou por grandes tristezas. Perdeu a neta, a filha, mas manteve a alegria estampada nas telas. Se encantou com a paisagem de Minas Gerais. Levou as cores - chamadas de caipiras - para as pinturas, contrariando os críticos que achavam esses tons de mau gosto.

Teve quatro casamentos. O grande amor: Oswald de Andrade - escritor que conheceu poucos meses depois da Semana de Arte Moderna de 1922.

Das mãos de Tarsila, saiu ‘Abaporu’, obra que inspirou Oswald de Andrade a criar o movimento antropofágico. A proposta era digerir a cultura europeia e devolvê-la com identidade nacional.

Os pincéis de Tarsila também revelavam a preocupação com a situação social dos brasileiros. O Brasil, sua gente e suas cores foram para as telas e deixam deslumbrados admiradores no mundo inteiro.