Em Rondônia, o problema é a cheia do Rio Madeira. Os alagamentos já obrigaram 650 famílias a deixar as casas.
O nível do Rio Madeira chegou a 17,5 metros. Está a apenas dois centímetros da marca registrada na maior cheia dos últimos anos, em 1997. Uma força tarefa foi criada com 170 homens da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Exército para retirar as famílias das áreas alagadas.
Além de escolas, igrejas também abriram as portas para os desabrigados. Gente como Dona Marivanda.
Chegar a entrada do atendimento ao público do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia só de barco. A água invadiu o estacionamento do prédio e os acessos às zonas eleitorais.
O andar térreo do Tribunal Eleitoral foi desocupado neste sábado (15). Servidores passaram boa parte do dia encaixotando documentos, pastas. O atendimento ao eleitor está suspenso na próxima semana, até que seja definido um novo local. O sistema de internet também foi desligado.
As urnas eletrônicas, que serão usadas nas eleições deste ano foram retiradas e levadas para o Tribunal de Justiça.
“A prioridade nossa seria a preservação das urnas eletrônicas, que são avessas a qualquer tipo de umidade”, aponta Péricles Moreira Chagas, presidente do TRE-RO.
Por medida de segurança, o porto da capital reduziu para menos da metade o número de caminhões transportados todo dia.
O Ministro da Integração Nacional chegou neste sábado a Porto Velho. Ele antecipou a visita que estava programada para segunda-feira (17).
“Esse primeiro momento é um momento de salvar vidas e diminuir o sofrimento das pessoas”, afirma Francisco Teixeira, ministro da Integração Nacional.
A previsão dos meteorologistas do sistema de proteção da Amazônia é de mais chuvas para a região nos próximos dias.