Os britânicos resolveram adoçar a vida. Em vez de transformar o limão em limonada, estão fazendo tortas e bolos dessa fruta, e de muitos outros sabores. Com a recessão, eles têm ficado mais em casa e cozinhado com mais frequência. Tem bolo que de tão bonito que parece feito mais para ser visto do que comido.
Com punhados de açúcar, corantes, ovos e leite, pode-se chegar até um pavilhão chinês ou até o famoso underground londrino, um metrô que, só aqui mesmo, pode subir para o quarto andar. Na feira internacional de bolos, em Londres, é possível ter um pedaço de mundo em um pedaço de bolo. Mas, além de fome, é preciso coragem para cortar essas esculturas de açúcar.
Um dos juízes do concurso explica que, além de uma boa ideia, é preciso respeitar as proporções originais e chegar a uma expressão realista na hora de retratar pessoas ou animais. Também é importante fazer um bom uso das cores e um bom recheio. Realistas ou não, é impossível não se encantar.
Mas, enquanto os bolos e os negócios crescem, novas tendências devem aparecer, conforme os confeiteiros amadores transformam o hobby em profissão. De acordo com uma pesquisa, o tamanho do mercado de bolos caseiros no Reino Unido dobrou nos últimos cinco anos.
