O registro de chamadas do celular de Ana Cláudia Teixeira, de 18 anos, morta em 22 de março, confirma uma ligação para o goleiro do Santos, Fábio Costa. A polícia trabalhou sobre os números do telefone da vítima na última semana – o telefonema pode ter provocado uma briga por ciúmes entre Ana Cláudia e Janken Evangelista, seu ex-marido, que confessou o crime.
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Evangelista foi preso em 25 de março, na divisa
entre Bahia e Minas Gerais. Ele havia fugido com seu filho de 1
ano e 8 meses com Ana Cláudia. Antes da morte da jovem, os três
haviam ido a um jogo de futebol.
Os policiais já sabem de quem são os 25 números
que ficaram registrados no aparelho. De acordo com a polícia,
houve apenas um telefonema depois que o casal e o filho entraram
no apartamento, no dia do crime. A polícia já sabe que o número
é de um jogador de futebol, mas não sabe se a ligação foi atendida.
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Após ser preso, Evangelista disse ter ouvido uma conversa da
ex-mulher. “Eu peguei ela falando no telefone com uma pessoa,
era o Fábio Costa. Ela falou que não deu para ficar depois do
jogo porque o pai do filho dela estava com ela”, disse.
Entre os números que aparecem na memória do
celular, estão o do ex-marido, da amiga Evelin Cunha, que
acompanhou o casal a um jogo de futebol, e duas ligações para
números da Baixada Santista. Um deles é de Fábio Costa, que já
havia admitido em uma entrevista ter falado com Ana Cláudia.
“Conheci a Ana na minha passagem pelo Corinthians
em 2005, ela e outras pessoas frequentavam o clube. Não tinha
contato frequente com ela. Ela apenas me ligou durante a semana
me pedindo os ingressos, acabei envolvido com tudo isso, mas
diretamente não tenho nenhum tipo de ligação com ela”, afirmou o
goleiro do Santos.
A polícia diz que o próximo passo é descobrir o
dia e a hora de cada uma das ligações. Algumas pessoas serão
chamadas para prestar depoimento. “Isso é para saber o que foi
conversado e se de fato ela estava mesmo conversando com alguém
no momento em que Janken diz que ficou com ciúmes e atacou.
Porque o que ele diz é que ela estava no telefone, mas nós não
sabemos se isso gerou a briga”, explicou a delegada Flávia Maria
Rocha Rollo.
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