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01/04/09 - 13h37 - Atualizado em 01/04/09 - 16h30

O G1 já viu: ‘Fiel’ emociona com homenagem ao povo corintiano

Documentário mostra queda e acesso do Timão no Campeonato Brasileiro.
Com roteiro de Marcelo Rubens Paiva e Serginho Groisman, estreia dia 10.

Débora Miranda Do G1, em São Paulo

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Cartaz do filme ''Fiel'', que estreia nos cinemas em 10 de abril (Foto: Divulgação)

Em tempos de Ronaldo parece até que foi há séculos o fatídico 2 de dezembro de 2007. Mas “Fiel”, documentário dirigido por Andrea Pasquini e roteirizado por Serginho Groisman e Marcelo Rubens Paiva, chega dia 10 aos cinemas para recontar queda e acesso do Corinthians no Campeonato Brasileiro. E mais que isso, para prestar homenagem à nação corintiana, que prometeu e cumpriu: jamais abandonou o Timão.

 

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O filme começa como uma grande declaração de amor do torcedor a seu time do coração. “O corintiano já nasce daquele jeito lá. Não tem reversão”, diz um dos entrevistados. O documentário acompanha o povo alvinegro rumo ao estádio, debaixo de sol e de chuva, de carro, de ônibus e a pé.

Como uma ode à Fiel Torcida, dá voz àqueles que tem como maior prazer viver o Corinthians. De geração em geração, de pai para filho. E para filha. “O Corinthians está no sangue, está na veia. Se olhar no raio-x não tem coração, no lugar dele está o símbolo do Corinthians”, define um dos torcedores.

Todo mundo tem uma história, uma grande loucura, um momento de emoção para contar durante sua jornada lado-a-lado com o Timão. E se concentrando no ano de 2008, do rebaixamento até finalmente o retorno à Série A do Campeonato Brasileiro, “Fiel” faz uma colagem de memórias de futebol e de família, jogos e aniversários de casamento, histórias de entes queridos que já se foram. Explica a fama de sofredor que o corintiano carrega com orgulho, e que se reflete dentro de campo, em partidas disputadas com raça até o final.

 

E conforme vai chegando, jogo após jogo, a hora de finalmente falar sobre 2 de dezembro de 2007 é impossível conter as lágrimas. Torcedores se lembram da esperança e da decepção. Jogadores como Dentinho, Lulinha e Felipe se recordam da dor também dentro de campo. E mesmo que brevemente, o filme fala do caos político e das denúncias policiais que cresciam na mesma medida em que o futebol declinava.

Trilha poderosa, imagens especiais e inesquecíveis dão força a “Fiel”, que tem o mérito de não se afundar nas lamentações e no sensacionalismo, apostando na redenção do povo corintiano, no levante do Todo Poderoso, na cabeça erguida rumo e durante a Série B. Até 25 de outubro, quando o acesso se confirma, a catarse se realiza e a Fiel pode finalmente explodir, carregando Felipe e Dentinho nos braços.

A sensação de ir ao cinema ganha novas proporções e se aproxima da verdadeira emoção de ir ao estádio. “Fiel” é isso. Só para quem é.

 

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