Eliminar todos os prováveis focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, vetor de transmissão de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus, deve ser a prioridade número um dos empresários do setor de turismo no Brasil. O alerta é da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), representante de cerca de 940 mil empresas do setor em atuação no País, que acaba de lançar uma campanha nas redes sociais com dicas para orientar os empreendedores da área e a sociedade a combater a doença.
Até o carnaval, o setor hoteleiro não registrou cancelamentos de reservas em função do zika vírus, mas nem por isso os empresários devem se descuidar das medidas de prevenção. “A questão tem duas vertentes: a da saúde, importante para toda a sociedade, e a econômica, igualmente relevante. O turismo é não somente a maior vocação natural do Brasil como, no atual contexto da economia, a única atividade econômica capaz de trazer o País de volta para os trilhos do crescimento”, afirma o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio. Se as previsões se confirmarem, o Brasil deve receber cerca de 1 milhão de turistas internacionais este ano, fora a movimentação dos brasileiros, que, em decorrência da cotação do dólar frente ao real, têm preferido viajar para destinos nacionais.
A campanha da FBHA vai em linha com as orientações da Organização Mundial do Turismo (OMT), que não fez restrições a viagens para as áreas afetadas, mas que ressaltou a importância de os passageiros receberem informações atualizadas sobre o vírus e as formas de reduzir a exposição ao mosquito.
A entidade também está em consonância com o Ministério do Turismo, que, às vésperas do Carnaval, convocou a cadeia do turismo a unir forças para evitar a proliferação da doença, especialmente neste período de intensa movimentação turística. No site do MTur, as peças de comunicação foram disponibilizadas para uso das empresas. Em correspondência encaminhada à FBHA, o ministro, Eduardo Alves, fala da “necessidade de envolvimento de todos para que o Brasil continue se destacando num mercado de turismo internacional cada vez mais agressivo e competitivo”.
O material da FBHA que circulará nas redes sociais da entidade também pode ser compartilhado por sindicatos e empresas em seus perfis.
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