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As Mentirar Que Os Homens Contam
(Luis Fernando Veríssimo)

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Começa na infância. E a primeira vítima é a mãe. Depois vêm as namoradas, a esposa, a sogra, a amante, os amigos, o chefe. E se torna um comportamento compulsivo. Muitas vezes lançamos mão delas para evitar algum tipo de constrangimento ou para escapar de broncas, outras pela terrível necessidade de não magoar os outros, ou até mesmo por mera brincadeira. Não tem como escapar ? as mentiras vão sempre estar presentes no cotidiano do ser humano. E se muitas vezes são mentiras inocentes, sem maiores conseqüências, EM outras situações elas assumem dimensões gravíssimas e podem levar a um desfecho trágico. Mas, quando se trata de histórias de Luis Fernando Veríssimo, é para deitar e rolar de rir desse arsenal de fraudes que utilizamos diariamente.

Filho de Érico Veríssimo, outro grande escritor, Luis Fernando é gaúcho de Porto Alegre e antes de ser escritor, aprendeu a tocar saxofone, estudando música quando ainda morava nos Estados Unidos. Começou a trabalhar como jornalista no jornal Zero Hora de Porto Alegre, em 1966. Tinha uma coluna diária no jornal, onde eram publicadas suas crônicas que tratavam de assuntos como política e esporte Com muito humor. O primeiro livro, lançado em 1973, ''O Popular'', era uma coletânea das crônicas e histórias em quadrinhos publicadas em sua coluna. A partir daí, foram lançadas outras coletâneas, que compõem a maior parte de sua obra e Veríssimo recebeu vários prêmios, entre eles o de melhor cronista do país, pela Editora Abril.

''As Mentiras que os Homens contam'', tem um texto divertido, como não podia deixar de ser em se tratando de Luis Fernando Veríssimo, e simples. Em algumas horas você terá lido o livro todo (166 páginas). Ótimo pra quem gosta de crônica e de Veríssimo.

AS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM, uma seleção de crônicas garimpadas de várias publicações do autor, reúne 41 histórias, algumas inéditas em livro. Depois de percorrer as 176 páginas, o leitor certamente vai se lembrar de algumas situações parecidas que ocorreram em sua vida. Quem nunca se deparou com um estranho na rua com a constrangedora pergunta: "Lembra de mim?" E você, mesmo sem saber de quem se trata, responde: "Claro." E, aí, tenta ganhar tempo e mais algumas dicas para decifrar a identidade do inconveniente sujeito. Quem nunca inventou, para a mãe, uma dor ou mal-estar pra fugir de um dia de aula? Quem nunca usou o trânsito para justificar o atraso a um compromisso? Afinal, quem nunca contou uma mentira que atire a primeira pedra. Ou então se junte a essa deliciosa galeria de mentirosos inventados por Veríssimo.

Não tá com vontade de ir ao colégio, mas sua mãe simplesmente não vai consentir que você enforque a aula. Que mal há em criar uma dor de cabeça? Ou pior, dormiu demais e o culpado pelo seu atraso no trabalho é seu carro, que inventou de furar o pneu. Homens que chegaram em casa de madrugada porque estavam com os amigos então, certamente você já ouviu falar. Não adianta, todos já mentimos alguma vez na vida. No livro ''As mentiras que os homens contam'', de Luis Fernando Veríssimo você vai encontrar crônicas que tratam de maneira bem-humorada de situações em que o personagem , se não mentiu, foi vítima da mentira.

Pra quem já é fã do autor, ao ler ''As mentiras que os homens contam'', vai reconhecer alguns textos que já haviam sido publicados no ''Comédias da Vida Privada'' e também ''Novas Comédias da Vida Privada", como por exemplo a crônica ''O Sítio do Ferreirinha'', em que o marido só consegue emagrecer porque o médico o convence que quando entrasse em forma conheceria o tal sítio e lá, nos finais de semana, o Ferreirinha reunia os amigos e algumas mulheres. Todsaíam atrás das mulheres e se as alcançassem passariam a noite com elas. Tarefa em que os que estivessem fora de forma não se dariam bem.

A forma simples com que Luis Fernando Veríssimo descreve o cotidiano das pessoas, ou mesmo fatos inusitados, permite que o leitor se identificar com o personagem. Como ocorre na crônica ''Homem que é Homem'', abreviado como ''HQEH'', uma espécie de teste para os homens descobrirem se são ''machos'' com M maiúsculo, ou não. E não vale pensar demais, pois já disse Veríssimo, HQEH não pensa muito.





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