Agencia EFE

22/01/2013 15h15 - Atualizado em 23/01/2013 16h31

Polícia romena detém suspeitos do roubo de obras de Picasso e Monet

Em ação no ano passado, ladrões levam entre 50 e 100 milhões em obras.
Museu em Roterdã, na Holanda, foi invadido em outubro.

Da EFE

A polícia romena deteve três pessoas suspeitas de participarem do roubo de obras de artistas como Picasso, Matisse, Monet e Gauguin, do museu Kunsthal, localizado em Roterdã, no ano passado.

Os três detidos são cidadãos romenos, segundo informou a agência Mediafax, citando fontes da investigação. Os ladrões roubaram peças com valores entre 50 e 100 milhões de euros, entre elas Cabeza de arlequín, de Pablo Picasso, e A ponte Waterloo, de Claude Monet.

Quadros de Meyer de Haan, Lucian Freud, Henri Matisse, Pablo Picasso, Paul Gauguin e Claude Monet que foram roubados do museu Kunsthal em Roterdã, na Holanda, nesta terça-feira (16) (Foto: Reprodução/AFP/Polícia holandesa)Quadros de Meyer de Haan, Lucian Freud, Henri Matisse, Pablo Picasso, Paul Gauguin e Claude Monet que foram roubados do museu Kunsthal em Roterdã, na Holanda (Foto: Reprodução/AFP/Polícia holandesa)

"As investigações seguem seu curso, por isso que não podemos oferecer mais detalhes a respeito", declarou a porta-voz da polícia romena, Raluca Seucan. Os supostos ladrões ficarão detidos preventivamente por um prazo de 29 dias, segundo informaram fontes judiciais à Mediafax.

A leitora em branco e amarelo (1919), de Henri Matisse, A ponte de Charing Cross (1901), de Claude Monet, Mulher diante de uma janela aberta (1888), de Paul Gauguin, Autorretrato, de Meyer de Haan, e Mulher com os olhos fechados (2002), de Lucian Freud, completam a lista de obras roubadas na noite de 15 de outubro da galeria holandesa.

Os quadros faziam parte de uma exposição de 150 obras exibidas por conta da celebração do 20° aniversário do Kunsthal. Na época, a polícia holandesa tornou público um vídeo que mostrava duas pessoas entrando e saindo do museu levando grandes bolsas.

A direção do museu declarou, após o roubo, que a coleção está muito bem documentada, o que fazia muito pouco provável que os quadros pudessem ser vendidos.

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