Um dos temas recorrentes em Onde Os Últimos Pássaros Cantaram, de Kate Wilhelm, editado em Portugal pela Gailivro, é o da clonagem. Os membros do clã familiar Sumner, cuja história forma a base do romance, criam gerações atrás de gerações de cópias de si mesmos como forma de lutar contra a perda de fertilidade humana. Os clones estão tão próximos uns dos outros que desenvolvem uma empatia quase telepática, estabelecendo uma sociedade aparte, valorizando o colectivo e não o indivíduo. Os clones entram em pânico quando se encontram sozinhos por demasiado tempo. Por fim, apercebemo-nos que os clones não partilham o interesse do resto da humanidade em voltarem a reproduzir-se sexualmente, preferindo continuar o processo de clonagem até ao fim dos tempos.O desafio para a segunda semana do passatempo Kate Wilhelm é, com o limite de 250 palavras, descrever uma situação, apresentar uma cena, estabelecer uma história que inclua este confronto entre o individuo e o social, tendo a clonagem por base. E porque sabemos que os nossos leitores gostam de desafios exigentes, acrescentamos a seguinte condição: o texto deverá ter uma veia humorística.
As participações deverão dar entrada até ao final do dia 17 de Junho, para o email indicado no canto superior direito desta página. Deverão ser efectuadas em língua portuguesa.