28/04/2011 06h00 - Atualizado em 28/04/2011 06h00

Vacas da 'Cow Parade' chegarão às comunidades pacificadas do Rio

Exposição a céu aberto acontecerá entre 28 de setembro e 27 de novembro.
Comitê especial vai selecionar 60 vacas criadas por moradores.

Rodrigo ViannaDo G1 RJ

Quatro anos após a sua última passagem pelo Rio de Janeiro, a exposição “Cow Parade” voltará à cidade no dia 28 de setembro deste ano. Dessa vez, além das ruas da cidade, as vaquinhas também ficarão espalhadas pelas comunidades pacificadas. Ao todo, cem novas vacas de fibra de vidro prometem chamar a atenção do público até o dia 27 de novembro.

A vaca "Cowriocando" foi um dos destaques da exposição de 2007 (Foto: Divulgação)A vaca "Cowriocando" foi um dos destaques da exposição de 2007 (Foto: Divulgação)


A exposição é considerada a maior mostra a céu aberto do mundo. No Brasil, a Cow Parade já passou por Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. Não precisa ser artista profissional para decorar sua vaca. Um comitê especial vai selecionar 60 trabalhos criados por qualquer pessoa. Os critérios vão da qualidade da obra ao ineditismo do projeto.

Os julgadores também avaliarão a viabilidade de sua execução. Cada artista pode enviar até dois desenhos para avaliação até o dia 16 de maio. Os resultados serão divulgados a partir do dia 23 do mesmo mês, quando os eleitos serão comunicados e as vacas começarão a ser produzidas. As outras 40 esculturas serão de artistas pré-selecionados pelos organizadores.

Até o pedalinho da Lagoa Rodrigo de Freitas serviu como inspiração para os artistas (Foto: Divulgação)Até o pedalinho da Lagoa Rodrigo de Freitas serviu como inspiração para os artistas (Foto: Divulgação)


Leilão
Em 2007, as vaquinhas da CowParade que ficaram espalhadas pelas ruas do Rio foram leiloadas num shopping na Zona Oeste. A renda foi revertida para a Obra Social do Rio de Janeiro, ligada à prefeitura da cidade, e para outras instituições de caridade. Ao todo, 103 esculturas foram expostas.

Em sua primeira passagem pelo Rio, dez vacasforam danificadas com tinta vermelha por grupo não-identificado, que também colou nas obras um manifesto de protesto em favor da libertação animal. Na época, as esculturas foram recolhidas para reparos. Uma das vacas danificadas com tinta vermelha estava na Praia do Leblon, na altura da Rua Carlos Góis.

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