Em imagens: Glam! Na Tate de Liverpool
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Uma exposição mostrando a era "glam" em meados dos anos 1970 foi inaugurada na galeria Tate de Liverpool. Os trabalhos incluem o retrato dos designers Ossie Clark e Celia Birtwell, pintado por David Hockney. "Hockney era na época um estudante da Royal College of Arte e um dândi", diz o curador da exposição, Darren Pih. (David Hockney, Mr and Mrs Clark and Percy 1970-1, Acrílico sobre tela) -
O fime 'Roxette', de John McManus, fala sobre a banda Roxy Music, fundada por Bryan Ferry. "É uma carta de amor ao Roxy Music", diz o curador. "Mostra estudantes de arte se vestindo para irem ao show deles. E mostra também que o glam era importante no interior, não era algo só da elite metropolitana. Era um facilitador da transformação social."(Cena do filme 'Roxette', de John McManus Cortesia: North West Film Archive ) -
O filme "O Pulo", feito em 1978 por Jack Goldstein, também faz parte da mostra. "É um filme rotoscópico sobre um homem feito de estrelas e ele pula e atua para a câmera e então desaparece da tela", explica Pih. "É um filme curto, mas poético, com a marca da década de 70". (Jack Goldstein, The Jump 1978. Courtesy Galerie Buchholz Cologne) -
Uma instalação feita por Marc Camille Chaimowicz em 1972, chamada "Celebration? Real Life" é "uma das obras mais importantes da exposição", segundo seu curador. "É um quarto com globos de espelhos e luzes estroboscópicas, velas acesas, flores frescas, paredes pintadas de prateado, é um quarto grande cheio de bugigangas kitsch. Ele coloca o espectador no final de uma festa boêmia." (Marc Camille Chaimowicz, Celebration? Realife 1972 - 2000, Mixed Media ) -
A foto "Marker Cones", do americano Jimmy De Sana, "mostra que há uma parcela de sensibilidade glam em Nova York também", de acordo com o curador. "De Sana estava em Nova York e era parte dessa subcultura hedonista", diz. (Jimmy De Sana, Marker Cones 1982, C - Print Wilkins) -
Acima, a fotografia "Candy Darling em seu leito de morte", de Peter Hujar. "Hujar era um fotógrafo muito importante em Nova York que nos anos 1970 e 1980", explica Pih. "Candy Darling era uma frequentadora da Factory e próxima de Andy Warhol. Até em seu leito de morte, o que a imagem mostra é que ela está atuando para a câmera. A ideia de que o glam tinha um quê de artificialidade é um tema importante nesta mostra." (Peter Hujar, Candy Darling no leito de morte Foto: The Peter Hujar Archive) -
Esta foto de David Bowie foi tirada por Terry O'Neill em 1974. "Acho que a performance de Bowie de bissexualidade e androginia veio de outros artistas", diz Pih. "Bowie era o rosto de uma cultura popular mas o que seus shows também mostram é que isso refletia uma tendência mais abrangente das artes visuais." A exposição "Glam! The Performance of Style" acontece até o dia 12 de maio. (David Bowie por Terry O'Neill 1974, National Portrait Gallery)
Estética 'glam'
Uma exposição sobre a era "glam", movimento que surgiu na música pop britânica na primeira metade dos anos 70, com seu visual andrógino, marcado pelo uso de saltos plataforma, purpurina e adereços extravagantes, foi inaugurada na galeria Tate de Liverpool.
Os trabalhos incluem filmes, fotografias, pinturas e instalações de nomes como David Hockney, Marc Camille Chaimowicz e Terry O'Neill.
Glam, que, na música, teve expoentes como David Bowie, Roxy Music, Lou Reed e Iggy Pop, foi um movimento estético com ramificações nas artes visuais.
"O glam era importante no interior (da Inglaterra), não era algo só da elite metropolitana. Era um facilitador da transformação social", dizem os curadores da mostra.
