Claudio Tozzi

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Claudio Tozzi
Claudio Tozzi
Da direita para a esquerda:Mauricio Lima, Claudio Tozzi, Rubens Gerchman, Cleber Machado e Roberto Magalhães
Nascimento 7 de outubro de 1944 (79 anos)
São Paulo
Nacionalidade brasileiro

Claudio José Tozzi, também conhecido por Clautozzi (São Paulo, 7 de outubro de 1944), é um arquiteto, pintor, desenhista e programador visual brasileiro.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Zebra (c.1972). Ao completar 42 anos de exposição, a obra foi removida após uma briga entre os donos do prédio e membros do movimento sem teto que o invadiram e danificaram a mesma.[3]

Descendente de italianos, estudou no Colégio de Aplicação da USP onde foi incentivado pela sua professora de artes a criar cartazes, colagens e composição abstratas. No início da década de 1960, influenciado pelas notícias da Guerra do Vietnam, criou sua primeira obra, intitulada "Paz". Pouco depois, venceu o concurso de cartazes para o XI Salão Paulista de Arte Moderna, iniciando sua carreira de artista gráfico.[2]

Entre 1963 e 1968, cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em 1969 fez uma viagem de estudos à Europa, quando realizou as séries "Astronautas" e "Parafusos", com gravuras, objetos e pinturas. A partir de 1972 sua obra evoluiu do pop para o conceitual, realizando estudos com a cor, o pigmento e a luz.[1]

Na década de 1970, foi um dos idealizadores do Cinemobiles, juntamente com Abrão Berman, quando aventurou-se nas artes cinematográficas, realizando curta-metragens no formado super 8. São de sua autoria os filmes "Grama", "Fotograma", "A Morte da Galinha" e "Seio".[4]

Ainda na década de 1970, desenvolve pesquisas cromáticas e nos anos de 1980, trabalha com temáticas figurativas. É neste período que criou painéis para espaços públicos em São Paulo, como "Zebra", colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do e na Estação Barra Funda do metrô, no edifício da Cultura Inglesa. Também no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do metrô.[2]

O artista expôs o seu trabalho em várias exposições nacionais e internacionais e suas principais obras são: "Guevara vivo ou morto" (serigrafia que vendia em estádios de futebol e praça no final da década de 1960), "Mão/Multidão/Mão", "Veja o nú", "Desta vez eu consigo fugir", "Trama reticular urbana", entre muitas outras.[1]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Outros Nomes: Claudio José Tozzi, Clau Tozzi, Cláudio Tozzi, Clautozzi». Enciclopédia Itaú Cutural. Consultado em 31 de dezembro de 2016 
  2. a b c Margaret Imbroisi. «Prazer em conhecer > Claudio Tozzi». Site História das Artes. Consultado em 31 de dezembro de 2016 
  3. Estêvão Bertoni (7 de dezembro de 2014). «Após 42 anos, zebra é retirada da República». Folha de S.Paulo. Consultado em 17 de junho de 2019 
  4. Almanaque Ilustrado (19 de abril de 1974). «O Cinemobile, nova forma de usar o cinema». Jornal Folha de S. Paulo. Consultado em 31 de dezembro de 2016 
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