O parque ambiental Mangal das Garças, em Belém, ganhou três novas obras de artistas plásticos. As novas obras são a instalação Banzeiro, obra do artista do Maranhão, Marconi Moreira; uma escultura feita em concreto, da carioca Patrícia Canetti; e três canoas inspiradas em escritores paraenses, feitas por Emanoel Franco.
A preocupação era selecionar obras que dialogassem com a natureza. “A instalação, a escultura e as canoas têm relação direta com a proposta ambiental defendida pelo Mangal. Com certeza essas obras embelezam o Parque e fazem com que o visitante possa conhecer o trabalho de outros artistas brasileiros e paraenses também.”, afirma Emanoel Franco, diretor do Memorial Amazônico da Navegação, responsável pela seleção das peças.
A obra “Banzeiro” rendeu a Marconi Moreira o Prêmio Marco Antônio Vilaça, promovido pela Fundação Nacional das Artes (Funarte). O artista plástico, radicado em Marabá, buscou nas águas da região amazônica, a inspiração para produzir a instalação que hoje está localizada no Mangal das Garças. A obra é composta por 30 peças de madeira que dão forma ao casco das embarcações, que remetem o observador ao movimento das águas.
Três canoas também estão espelhadas pelo espaço. Elas são resultado de um programa de bolsas do Instituto de Artes do Pará (IAP) e feitas por Emanoel Franco. “Embarcações da Memória” levam os nomes de Inglês de Souza, Dalcídio Jurandir e Ruy Barata, em uma homenagem.
A artista plástica Patrícia Canetti é responsável pela escultura de concreto. Canetti nasceu no Rio de Janeiro, mas está radicada em São Paulo. Sua obra no Mangal é uma escultura sem formas geométricas definidas, feita de concreto.
O Mangal das Garças fica aberto para visitação de terça-feira a domingo, das 9h às 18h. A entrada no Parque é gratuita.
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