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31/07/2011 - 07h49

Nova proposta para teto da dívida americana é estudada, diz TV

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DE SÃO PAULO

Com o prazo de dois dias para chegar a um acordo sobre o teto da dívida americana, os líderes do Congresso e a Casa Branca estudam partes de uma proposta preliminar que estenderia o limite da dívida até o próximo ano, afirmou a versão on-line da "CNN" neste domingo.

Mantendo o anonimato de suas fontes, a reportagem publicada pela emissora americana disse que o novo plano avaliado pelas autoridades para o aumento do teto de endividamento dos Estados Unidos prevê uma redução de US$ 2,8 trilhões no deficit total durante a próxima década.

Algumas partes da proposta está sendo negociada pela Casa Branca e líderes do Congresso dos dois partidos nacionais. A mudança sugerida permitiria a elevação do limite da dívida a um valor suficientemente alto para durar até o fim de 2012.

O teto seria aumentado em duas etapas, sendo que ambas ocorreriam automaticamente-- uma das principais exigências dos democratas para impedir que o impasse atual se repita antes da próxima eleição.

Segundo a "CNN", o acordo inclui ainda cortes de gastos iniciais na faixa de US$ 1 trilhão. Uma comissão especial parlamentar recomendaria reduções adicionais de até US $ 1,8 trilhão até meados de novembro.

Se o Congresso não aprovasse o corte recomendado até o fim de dezembro, uma redução automática entraria em curso, tirando parte do orçamento de todos os setores, incluindo seguro de saúde e defesa.

IMPASSE

Há meses a Casa Branca e o Congresso estão envolvidos em negociações para chegar a um acordo que permita elevar o teto da dívida pública dos EUA e, assim, evitar o risco de calote.

Nas últimas semanas, o presidente Barack Obama e líderes dos dois partidos --Democrata e Republicano-- se reúnem quase diariamente, mas ainda não conseguiram solucionar o impasse.

Analistas afirmam que o calote da dívida americana poderia provocar um salto da taxa de juros nos Estados Unidos e potencialmente ameaçar a recuperação econômica mundial.

A oposição republicana exige que um acordo para elevar o teto da dívida seja vinculado a cortes no orçamento americano, para reduzir o deficit recorde, calculado em cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) para o ano fiscal que termina em setembro.

Apesar de representantes de ambos os partidos concordarem com a necessidade de reduzir gastos, há muitas divergências sobre o que cortar e que programas atingir.

Os republicanos se recusam a aceitar qualquer proposta que inclua aumento de impostos. Obama, no entanto, insiste na necessidade de acabar com cortes de impostos que beneficiam a camada mais rica da população, criados ainda no governo de George W. Bush.

Os democratas, por outro lado, relutam em tocar em programas sociais que os republicanos querem enxugar.

Se o Congresso falhar em aumentar o teto da dívida até 2 de agosto, atualmente em US$ 14,3 trilhões, os americanos podem enfrentar elevação da taxa de juros e a queda do dólar.

Com o aumento do custo das taxas de empréstimo, hipotecas e empréstimos estudantis ficarão mais caros e o efeito será sentido por grande parcela da população.

 

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