11/02/2013 12h25 - Atualizado em 11/02/2013 12h36

Galeria Theodoro Braga recebe exposição inspirada em Blanchot

Programação segue até 7 de março, em Belém. Entrada gratuita.
Exposição reúne obras de vídeo, fotografia e performance de artistas locais.

Do G1 PA

Galeria Theodoro Braga, em Belém, abriga exposição coletiva “Solidão Essencial, Solidão no Mundo: Diálogos com Maurice Blanchot”. (Foto: Divulgação)Galeria Theodoro Braga, em Belém, abriga exposição coletiva “Solidão Essencial, Solidão no Mundo: Diálogos com Maurice Blanchot”. (Foto: Divulgação)

A Galeria Theodoro Braga da Fundação Tancredo Neves (Fcptn/Centur) realiza neste mês a exposição coletiva “Solidão Essencial, Solidão no Mundo: Diálogos com Maurice Blanchot”. O público pode conferir a exposição até dia 7 de março, de segunda à sexta, das 9h às 19h, com entrada gratuita.

A exposição reúne obras de vídeo, fotografia, pintura, registro de performance e performance direcionada para a fotografia dos artistas Elaine Arruda, Keyla Sobral, Lise Lobato, Lúcia Gomes, Lucas Gouvêa, Ricardo Macedo, Roberta Carvalho, Ney Ferraz Paiva e Vicente Franz Cecim. A curadoria é coletiva.

Para o artista Ney Paiva , o conceito de solidão de Blanchot tem a ver com o isolamento para a criação, trata-se da relação entre artista e objeto. “Blanchot pensava de forma diferente e por isso sua obra ainda encontra certa resistência no mundo acadêmico. Precisamos pensar na filosofia e na arte não só como mera reflexão, mas como criação”, completa Ney.

Conversações “Blanchot e Seus Intercessores”

A artista visual Keyla Sobral está os paraenses que homenageiam Blanchot.  (Foto: Divulgação)A artista visual Keyla Sobral está os paraenses
que homenageiam Blanchot. (Foto: Divulgação)

Além da exposição haverá um ciclo de conversações, performances e projeções intitulado “Blanchot e Seus Intercessores”, nos dias 15, 20 e 27 de fevereiro, sempre às 19h.

No dia 15 de fevereiro será exibido o filme “Blanchot - Vida e obra” de Cristophe Bident e Hugo Santiago e haverá as conversas “Blanchot e Levinas: o infinito como lugar do estranhamento” com Alberto Amaral, pesquisador do Núcleo Interdisciplinar Kairós da UFPA, e “Derivações do Desastre”, com Nilson Oliveira, editor da revista Polichinello.

Já no dia 20 de fevereiro haverá a conversação “Ecos de Blanchot e Max” com o poeta e ensaísta Ney Ferraz Paiva e A Encenação da Morte e a Poesia Moderna”, com Izabela Leal, professora de pós-graduação em Letras da UFPA.

E no dia 27 é a vez da leitura dramática do texto “A Doença da Morte” de Marguerite Duras. Além disso haverá a conversação “O Espaço Literário na Poética de Rio Silêncio” com o professor da UEPA Denis Bezerra e o lançamento da “Plaquete Blanchot” com textos de Jean-Luc Nancy, Jacques Lacan, Philippe Lacoue-Labarthe e Christophe Bident, com a tradução de Eclair Antonio Almeida Filho.

Maurice Blanchot e seu legado
Cultuado na França como um importante escritor do pós-guerra, autor de romances e novelas paradoxais, alcançou alguns admiradores no Brasil. Em 2006 foi publicado aqui a antologia “O livro por vir” com a tradução de Leyla Perrone-Moisés, obra que contém ensaios sobre diversos autores, como Mallarmé e Artaud, Borges e Beckett.

Serviço: Exposição coletiva “Solidão Essencial, Solidão no Mundo: Diálogos com Maurice Blanchot”, na galeria Theodoro Braga, no espaço do Centur, em Belém. A programação segue até o dia 7 de março de segunda à sexta, das 9h às 19h. Entrada gratuita. Mais informações: (91) 3202-4313.

Para ler mais notícias do Pará, acesse g1.globo.com/para. Siga também o G1 Pará no Twitter e por RSS.

tópicos:
veja também