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09/04/08 - 12h51 - Atualizado em 09/04/08 - 15h03

Acusados de furtar laptops da Petrobras depõem na Justiça

Segundo advogado, os quatro vigilantes negam que tenham agido em grupo.
Ministério Público apresenta testemunhas de acusação no próximo dia 30.

Alícia Uchôa Do G1, no Rio

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Os quatro vigilantes acusados de terem participado do furto dos laptops da Petrobras no início deste ano foram interrogados nesta semana pela juíza Juliana Benevides de Barros, da 25ª Vara Criminal do Rio.

 

Em fevereiro, quatro laptops da estatal com dados sigilosos foram furtados de um contêiner em Macaé, no Norte Fluminense. O material estava sob a guarda da Halliburton, empresa americana terceirizada da Petrobras, e chegou-se a cogitar a hipótese de espionagem industrial. Os vigilantes presos eram funcionários da BricLog, que prestava serviços de segurança no local.

Advogado de defesa de Cristiano da Silva Tavares, Gabriel Moreira da Serra disse que, apesar de terem confessado furtos, os vigilantes não formavam uma quadrilha. “O Cristiano furtou um computador e está sendo imputado a ele responsabilidade em todos os furtos na empresa desde o ano passado”, disse.

 

  Contêiner aberto

A versão de que não houve formação de quadrilha é mantida pelos advogados de Alexandro de Araújo Maia e Michel Mello da Costa, que contam que seus clientes furtaram uma mochila cada um e, nelas, estavam os outros três computadores. Entre os presos, apenas Eder Rodrigues da Costa negou a participação no episódio.

Segundo os advogados, os vigilantes contaram que, ao contrário do que se especulou na época da divulgação dos furtos, o contêiner ficava aberto e qualquer um com acesso à área poderia entrar.

 

"Não foi nada orquestrado. O contêiner estava aberto e cada um entrou voluntariamente, sem combinação", conta o advogado Maxwell Ramos Figueiredo, que defende Michel.

  Testemunhas de acusação

Na audiência, os advogados pediram a revogação da prisão preventiva, o que foi negado pela juíza. As defesas esperam agora a emissão da Folha de Antecedentes Criminais para refazer o pedido.

As testemunhas de acusação deverão ser ouvidas no próximo dia 30. “Nos autos constam, entre as testemunhas, dois delegados, um papiloscopista, um funcionário da BricLog e um homem que teria comprado um dos computadores de um dos acusados”, afirma Gabriel.

 

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