O banco Citi reduziu a recomendação da Cogna de compra para neutro, mas elevou o preço-alvo de R$ 8 para R$ 8,40. Segundo o banco, a relação de risco e recompensa da ação “está bastante equilibrada nos níveis atuais”.
Os analistas do banco dizem continuar acreditando na Cogna no longo prazo, com fatores de crescimento e execução de alto nível. “No entanto, na ausência de uma grande aquisição no curto prazo, não conseguimos identificar gatilhos claros para as ações.”
O banco elevou o preço-alvo da ação para R$ 8,40 com base em uma meta combinada avaliando Cogna Stub (excluindo a Vasta) em 10,6 vezes o múltiplo FV/Ebitda (valor de firma, que representa o valor de mercado da companhia somado à dívida líquida em relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), e Vasta em 25 vezes o múltiplo FV/Ebitda 2021.
Para o banco, os recursos da oferta pública das ações da Vasta (R$ 2 bilhões) aumentarão a flexibilidade financeira do grupo, que poderá ser implantada em fusões e aquisições no ensino superior. Os analistas acreditam que uma operação de fusão e aquisição de R$ 1,9 bilhão adicionaria um valor presente líquido de R$ 1,4 bilhão à companhia, o que pode ser um fator positivo para a tese de investimento do banco sobre a Cogna.
Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.