Mais de 10 mil pessoas já assinaram uma petição online pedindo
que o Exército dos EUA permita que o cãozinho iraquiano Ratchet
possa vir para os EUA com uma militar de Minnesota, que teme que
o animal seja morto se ficar no país.
"Só quero levar meu cãozinho para casa",
disse o sargento Gwen Beberg, de Minneapolis, em e-mail enviado
no domingo para sua mãe, logo depois de ter sido separada do cão
em seguida a um descolamento. "Sinto muito falta do meu cão."
Foto divulgada pela Sociedade Internacional de Prevenção à Crueldade contra Animais mostra a militar americana Gwen Beberg ao lado do cão iraquiano Ratchet. (Foto: AP)
Beberg, de 28 anos, deve voltar aos EUA em novembro.
No domingo, Terry Crisp. o coordenador do programa
Operação Filhotes de Bagdá, da Sociedade Internacional de
Prevenção à Crueldade contra Animais, partiu para o país para
tentar trazer o Ratchet para os EUA. Ele deve chegar na quarta-feira.
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Segundo Crisp, os iraquianos encaram cães e gatos como
aborrecimentos e portadores de doença, e soldados americano
impediram que muitos animais sofressem abusos.
Na semana passada, a congressista de Beberg, a
democrat Keith Ellison, escreveu para o Exército pedindo que o
caso fosse revisto.
Beberg e outro soldado resgataram o cão de um
monte de lixo em chamas em maio. O Departamento de Defesa proíbe
soldados de adotar animais de estimação, mas há exceções. A
Operação Filhotes de Bagdá disse que conseguui transferir 50
cães e 6 gatos iraquianos para os EUA nos últimos seis meses.