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14/10/08 - 11h48 - Atualizado em 14/10/08 - 11h48

Exército americano impede militar de levar cãozinho iraquiano para casa

Sargento Gwen Beberg não quer abandonar Ratchet no Iraque.
Ela mobilizou até sua congressista para tentar liberar a entrada do cão.

Da AP, em Washington

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Mais de 10 mil pessoas já assinaram uma petição online pedindo que o Exército dos EUA permita que o cãozinho iraquiano Ratchet possa vir para os EUA com uma militar de Minnesota, que teme que o animal seja morto se ficar no país.

"Só quero levar meu cãozinho para casa", disse o sargento Gwen Beberg, de Minneapolis, em e-mail enviado no domingo para sua mãe, logo depois de ter sido separada do cão em seguida a um descolamento. "Sinto muito falta do meu cão." 

 

 

Foto: AP

Foto divulgada pela Sociedade Internacional de Prevenção à Crueldade contra Animais mostra a militar americana Gwen Beberg ao lado do cão iraquiano Ratchet. (Foto: AP)

Beberg, de 28 anos, deve voltar aos EUA em novembro.

No domingo, Terry Crisp. o coordenador do programa Operação Filhotes de Bagdá, da Sociedade Internacional de Prevenção à Crueldade contra Animais, partiu para o país para tentar trazer o Ratchet para os EUA. Ele deve chegar na quarta-feira. 

Segundo Crisp, os iraquianos encaram cães e gatos como aborrecimentos e portadores de doença, e soldados americano impediram que muitos animais sofressem abusos.

Na semana passada, a congressista de Beberg, a democrat Keith Ellison, escreveu para o Exército pedindo que o caso fosse revisto.

Beberg e outro soldado resgataram o cão de um monte de lixo em chamas em maio. O Departamento de Defesa proíbe soldados de adotar animais de estimação, mas há exceções. A Operação Filhotes de Bagdá disse que conseguui transferir 50 cães e 6 gatos iraquianos para os EUA nos últimos seis meses.

 

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