Athos Bulcão

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Athos Bulcão
Athos Bulcão
Foto em tamanho natural do artista em painel que ornamenta a sede da fundação que leva seu nome (Brasília, DF).
Nome completo Athos Bulcão
Nascimento 2 de julho de 1918
Rio de Janeiro
Morte 31 de julho de 2008 (90 anos)
Brasília
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Artista plástico
Painel de azulejos Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek - 1993

Athos Bulcão (Rio de Janeiro, 2 de julho de 1918 - Brasília, 31 de julho de 2008) foi um pintor, escultor, desenhista e artista brasileiro.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido no bairro carioca do Catete, desistiu do curso de medicina em 1939 para se dedicar às artes visuais. Sua primeira exposição individual veio em 1944, na inauguração da sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil, em sua cidade natal.[2]

Em 1945 trabalhou como assistente de Cândido Portinari no painel de São Francisco de Assis da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte.[2] Em seguida, mudou-se para Paris, onde viveu até 1949.[3]

Foi funcionário do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura, onde trabalhou com ilustração de publicações. Também realizou trabalhos como artista gráfico e desenhista.[2]

Na função de artista plástico, passou a colaborar com Oscar Niemeyer em 1955. Integrando o esforço de construção de Brasília a partir de 1957.[2] Em 1958, mudou-se definitivamente para a capital brasileira. Nos anos 1960, estabeleceu parceria com o arquiteto João Filgueiras Lima,[4] cujas obras eventualmente apresentam painéis criados por Athos.

Pelo conjunto da obra, recebeu vários prêmios e condecorações, como a Ordem do Mérito Cultural, recebida em 1995 do Ministério da Cultura.[2]

Faleceu aos 90 anos de idade no Hospital Sarah Kubitschek da Asa Sul em Brasília, devido a complicações de Parkinson.[5]

Trabalhos em Brasília[editar | editar código-fonte]

Painel de azulejos da Igreja Nossa Senhora de Fátima, a Igrejinha, a primeira construída em Brasília.
Detalhe dos azulejos.
Painel de azulejos no Mercado das Flores, em Brasília.

Athos deixou sua marca em Brasília, com painéis em diversos edifícios:[6]

Rio 2016[editar | editar código-fonte]

Na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Athos Bulcão foi homenageado durante a tradicional contagem regressiva. A cada segundo da contagem, voluntários formavam obras conhecidas do artista plástico.[7]

Referências

  1. Bergamo, Mônica (31 de julho de 2008). «Artista plástico Athos Bulcão morre em Brasília». Folha Online. Consultado em 25 de janeiro de 2010 
  2. a b c d e f g «Athos Bulcão: 90 Anos». Ministério da Cultura. Consultado em 4 de agosto de 2009 
  3. «Biografia de Athos Bulcão». Fundação Athos Bulcão. Consultado em 25 de janeiro de 2010 
  4. Severino Francisco. «Delicadamente rebelde». Especial Athos Bulcão. Correio Braziliense. Consultado em 25 de janeiro de 2010 
  5. «Athos Bulcão morre aos 90 anos». 31 de julho de 2008. Consultado em 10 de agosto de 2008 
  6. «Galeria Virtual». Fundação Athos Bulcão. Consultado em 5 de agosto de 2020 
  7. Renato Acha (6 de agosto de 2016). «A arte de Athos Bulcão dá as boas-vindas aos Jogos Olímpicos Rio 2016.». Acha Brasília. Consultado em 5 de agosto de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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